Porque Educação??? Porque
História??? Porque métodos
diferentes???
Porque não me canso de estudar e pesquisar métodos que levem
as pessoas a pensarem, a raciocinarem, a ver quantas coisas existem ao redor...
Por que acredito que é aprendendo a pensar que as pessoas se
tornam livres, capazes, e autônomas...
Porém não aprendemos a pensar sozinhos, mas também não
aprendemos a pensar quando acreditamos que só o outro tem algo para nos
ensinar...
E ao conhecer a história, pessoas que viveram e fizeram coisas
grandes, pequenas, reconhecidas, esquecidas ou escondidas é que podemos
entender melhor quem somos, e encontrar meios de pensar, de resolver situações,
descobrir coisas novas...
Porém os métodos de ensino adotados hoje, aqui no Brasil na
educação me incomodam, ao meu ver são limitadores do pensamento...
Parece que a verdade está com quem ensina, como se quem
aprende não soubesse de nada, e não pudesse construir seus próprios
conhecimentos...
E o grande problema é que depois que você “tranca uma pessoa
dentro da caixa” é muito difícil resgatá-la de lá, e ela sempre vai precisar de
alguém para lhe dizer o que fazer, não porque é incapaz, mas porque nunca lhe
ensinaram a usar sua capacidade....
E esta é minha inquietação, tento ensinar as pessoas a
usarem a capacidade que tem, não quero pessoas que me admirem, ou que se
espelhe em mim, ou que busquem meus conhecimentos, não, isto é frustrante e o
contrário de tudo que acredito....
Mas quero sim que as pessoas que ao passarem por mim
consigam descobrir quem são, seu verdadeiro potencial, tomem gosto por pensar,
por aprender, por se libertar das mentes dos outros...
Gosto muito de ser contestada, de conversar com pessoas que
não acreditam nas mesmas coisas que eu, que questionam o que eu falo.... porque
estas pessoas me fazem crescer, me fazem firmar minhas crenças e valores...
Além disto, estas pessoas questionadoras, que pensam, não
são pessoas buscando alguém pra se apoiar, mas sim dispostas a entender as
pessoas e o mundo que as cerca, e pensando sempre vão chegar a um lugar
concreto, real, e vão se apoiar no que realmente acreditam, e não nas crenças e
valores dos outros.